sábado, 31 de agosto de 2013

Eu quero mais!

Muito se passou desde a minha última publicação por aqui. Noivei. Tive uma lua de algodão doce inesquecível. Amei. Desamei. Re-amei. Dancei tango em Buenos Aires, andei de Bondinho no Morro da Urca, fiz e recebi declarações de amor no Pão de Açúcar, tomei banho de chuva em Floripa, iniciei uma batalha sem fim com a monografia, engordei, emagreci, mudei de chefe, de casa, de vida. Mas uma coisa continua igual, essa minha eterna paixão pela escrita e o desejo incessante de querer sempre mais. Pena que essa intensidade toda, em tempo de ternura minguada, requer muita coragem. Muita. Todo dia. 

E roubando descaradamente a inteligência do Caio Abreu, eu continuo querendo sempre mais. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais ele. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero ele. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não canso de olhar, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte. 

Definitivamente, Caio: quando é bom, nunca é demais!
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Que seja eterno (e intenso) enquanto dure!