quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Seja bem vindo, dois mil e onze!



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Mais um ano chegando ao fim e, como um filtro seletivo, vão ficando apenas as coisas e as pessoas que coloriram os meus dias. E, que sorte a minha, o meu 2010 foi repleto de coisas e pessoas especiais. Que 2011 seja ainda melhor. :)
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cazuza me entenderia...

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Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida, e, sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja o meu pior defeito...
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sábado, 11 de dezembro de 2010

Depende dos olhos de quem vê.

Vocês já devem ter escutado a história do otimista e do pessimista. O otimista diz que o copo está quase cheio, e o pessimista diz que o copo está quase vazio. O copo, na verdade, está pela metade. E sabe de uma coisa que eu aprendi? O segredo do belo está nos nossos olhos, dentro de nós. Se soubermos olhar as coisas de um jeito mágico, tudo fica mais bonito. Meu copo está pela metade, talvez tenha até menos do que isso, mas eu o vejo sempre quase cheio. :)
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Que seja sempre bom o que vier.

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Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
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Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista, nem de sonho, a idéia da alegria. Tomata que apesar dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sabe as coisas mais simples?

Como um abraço apertado, visitinhas surpresas no meio da tarde, ligações fora de hora, mensagens de bom dia, sorrisos sinceros, um olhar doce, cafuné, olhar o mar, andar de mãos dadas... então, é nisso que eu reparo, e é disso que eu gosto! :)..
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.." detalhes tão pequenos são coisas muito grandes pra esquecer... "
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Das pequenas constatações.


Uma amiga querida comentou comigo dia desses "numa boa, não encuca com o que eu vou dizer, mas sua alegria incomoda. Não é o meu caso, mas sinto que você causa isso em algumas pessoas. Está sempre feliz demais e isso faz quem não tem intimidade com você se sentir mal". Amiga querida, é triste o que vou dizer, mas já faz um tempo que endureci um pouco e desacreditei, sobretudo, das boas intenções das pessoas. É fato, elas nem sempre nos querem bem.
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Devo confessar que eu já havia percebido que felicidade alheia incomoda alguns. O outro gosta mais quando encontra uma pessoa triste. Tristeza aproxima quem está longe. Alegria sufoca quem não consegue ser assim. O que as pessoas esquecem de observar é que tudo na vida passa. Tristeza não é eterna, e alegria não dura pra sempre. Tenho dias tristes como todo mundo, mas não gosto de lamentar, de ficar criando crises, decidi um dia, numa tarde qualquer, que do meu pensamento triste quem cuida sou eu. Só faço da minha tristeza algo externo quando a facada é muito forte. Fora isso, sigo sempre sorrindo e tentando, tentando e sorrindo. Nesse instante estou feliz, e vou vivendo minha felicidade até quando tiver que ser.
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Com os relacionamentos anteriores aprendi:

1. Que "in vino veritas". E que latim é a língua dos cachorros. rs
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2. Que a roupa é o cartão de visita dos advogados. Por isso, os profissionais da área jurídica devem estar sempre bem vestidos.
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3. Que ao contrário do que eu imaginava, motocross, trilhão e enduro são três modalidades diferentes de competição.
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4. A apreciar bons vinhos, mojitos e afins.
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5. Que rei da palomba e vodka com red bull conseguem alegrar a noite quando se está em ótima companhia.
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6. Que o que realmente importa não é o lugar, e sim a (boa) companhia.
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7. Que dá para abrir garrafas de smirnoff usando o bíceps.
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8. Que o melhor horário para se tirar fotos é durante o pôr do sol. A iluminação desse horário retira as imperfeições do rosto e ainda dá um ar bronzeado à pele.
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9. Como se deve fazer para sair de uma garagem com declive sem deixar o carro morrer ou descer um pouquinho. Também aprendi a parar o carro sem usar o freio, só diminuindo a marcha (caso o freio falhe).
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10. A avisar em casa sempre que eu for demorar um pouquinho mais na rua. Isso evita dores de cabeça desnecessárias.
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11. O que é o impedimento num jogo de futebol (apesar de já ter esquecido.. rs).
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12. Que o importante não é estar sempre certo, e sim, ser feliz. (entre tantos outros clichês).
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13. Que é aconselhável andar sempre de tênis em cidades perigosas. Por questão de segurança. Ajuda a correr.
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Entre muitas outras coisas que, infelizmente, não me recordo agora. Mas todas as vezes que eu faço uma dessas coisas, queridos, acreditem, lembro de quando me ensinaram. É por isso que guardo vocês no meu coração. Sempre.
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E até quem me vê lendo o jornal na fila do pão, sabe...

que meu feriado foi totalmente cheio de coisas boas. Só coisas boas. E a doçura é tanta, que tem feito insuportável cócega na alma. :) .

" me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém afim de te acompanhar... "
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Relembrar é preciso...


Apesar de ter sido viciada em Chiquititas (fui mesmo, que menina não foi?), e de não perder um único capítulo quando estava em casa, a TV não fazia falta nos meus dias em Canavieras. Primeiro, porque tinha aquelas redes na varandinha dos apartamentos, onde eu adorava me balançar até bater a cabeça na parede e sair chorando, ou até minha tia chegar, reclamando das marcas dos pezinhos na parede. rs. Depois, porque tinha as tardes jogando baralho, dominó e conversa fora com minha prima e os filhos dos hóspedes (primeiras amizades que fiz) na beira da piscina. E terceiro, por causa do quintal. Ahhhh, o quintal... tinha os pés de caju (que eu odiava na época, porque são muito azedos pra criança, mas hoje morro de saudade), o pé de carambola, que tantas vezes serviu de quartel general, cabana, suporte pra balanço, rs, a psicina (que uma vez inspirou a mim e a minha prima a pegar todos os sabonetes da pousada e jogar na água, na tentativa de torná-la uma piscina de espumas. Isso nos rendeu umas belas palmadas. rs) as espreguiçadeiras brancas com almofadas coloridas, os passeios com carrinho de mão (se tivesse alguém pra me empurrar, claro. rs). Aí eu pegava (sem minha tia ver, porque ela ficava uma fera) uma das referidas almofadas coloridas e ficava de princesa Diana, passeando e acenando pelo quintal... E no domingo depois do almoço, depois da famosíssima moqueca de peixe, a cena mais comum era ver minha tia e meu tio na porta da pousada, acenando tchau até a gente sumir no carro na próxima esquina.
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Sei lá, deve ser normal ficar com o coração apertado lembrando dessas coisas. E tudo porque cheguei em casa hoje e recebi um recado da minha prima querida dizendo que estava morrendo de saudade das nossas férias em Canavieiras. Também sinto saudades, flor. De você, de canavieiras, das nossas risadas e travessuras. Canavieiras perde completamente a graça sem você por lá. Volta logo, pra que os sorrisos apareçam! :)
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sábado, 2 de outubro de 2010

Meus vinte e poucos anos...

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Vinte e um anos. Finalmente. Acho que esperei a vida inteira por essa idade, por essa fase. E aqui estou, escrevendo pra vocês que acompanham a minha vida de pertinho, ao som de Colbie Caillat, linda, plena, e muito bem resolvida nesse meu novo ano. A vida tá tão doce, os projetos estão fluindo, as notas estão ótimas, o coração tá batendo direitinho, as borboletas voltaram a passear pelo meu estômago, o céu trouxe de volta a lua cheia e as madrugadas de sorriso... O que mais eu poderia querer? :)
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Ontem uma pessoa querida perguntou o que mudou em mim ao longo desses vinte e poucos anos. Pouca coisa. Ou quase nada. O espelho ainda me mostra todas as noites a mesma menina tímida e sapeca que costumava passar horas lendo os romances da Jane Austen e comendo chocolate. Descobri que apesar de ter me tornado um pouco mais cética, vou continuar sendo sempre essa eterna romântica que insiste em escrever sobre finais felizes. Aliás, continuo a mesma em muitos aspectos. Continuo distraída, phd nas malditas leis de Murphy, com as mesmas manias bestas, com o mesmo pavor de lugares fechados. Ainda sou dramática, intensa, observadora, recíproca demais, doce, e tímida às vezes.
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Aos 21 anos, ainda me encanto com pequenos gestos, leio Caio Fernando Abreu todos os dias, sangro fácil e tenho feridas profundas, mas continuo jogando purpurina em cima das cicatrizes para deixá-las mais bonitas. O pequeno príncipe continua sendo o meu livro favorito. Ainda sou apaixonada pelas músicas do Nando Reis, continuo cantando "meu mundo ficou melhor quando você chegou e perguntou: tem lugar pra mim?" e desejando encontrar alguém especial para dedicar esses versos. Ainda acho que Shakspeare é que estava certo - o que importa é quem você tem na vida.
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Concluo, enfim, que ainda sou toda amor, e quero seguir sendo amor por muitas outras vidas. Sim, eu ainda acredito no amor. Acredito nas vibrações mais lindas e verdadeiras que ele transmite, e em tudo que ele representa na vida das pessoas. Se com alguns anos e aprendizados a mais eu for perder o que mais gosto em mim, se me tornar uma amargurada, sem fantasias, se for deixar de acreditar nos meus sonhos, sinceramente, não quero que o tempo passe. Quero me congelar aos vinte e poucos anos para sempre! :)
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Ps: parabéns para mim nessa data querida! :)
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domingo, 12 de setembro de 2010

Em homenagem ao poeta da minha alma...


Se vivo, Caio F. Abreu hoje completaria 62 anos. Ele falava com o coração e sabia que amor, não era qualquer um que conseguia ter. Ele era a sensibilidade de alguém que não entendia o que veio fazer nessa vida, mas vivia mesmo assim, e repetia todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Repetia sete vezes para dar sorte: que seja doce, que seja doce, que seja doce, e assim por diante, e complementava ainda: fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro: queira ser feliz.
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Querido Caio, que a chama das suas palavras se mantenha sempre acesa em nossos corações. E que sejamos doce sempre. Onde quer que esteja, feliz 62º aniversário!
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Só estou tentando adoçar um pouco a vida...

Com o passar do tempo fui me apegando cada vez mais a este lugar que chamo de meu divã particular. Por aqui já falei de saudades bonitas que fizeram brotar sorriso no canto dos lábios, já contei histórias e estórias, já derramei lágrimas, já compartilhei sorrisos, já declarei meu amor pelo Caio F. (o poeta da minha alma), já reclamei dos finais de semestre, já falei da diferença entre derramar e espremer as palavras, já contei 59 coisas fúteis que ninguém precisava saber sobre mim, já reclamei das noites não dormidas e até já fiz as pazes com a insônia, querida, que vez ou outra aparece para uma visita breve. Mas aqui, geralmente, eu falo de amor. Do amor que veio e se foi, do amor que foi e voltou, do amor que ainda vai surgir, do moço amor, da menina-amora, do quase-amor e das tentativas de ser pra sempre. Falo sempre dele - do amor - e me declaro, direta e indiretamente. Falo como Elisabeth, como Mr. Darcy, como menina, como mulher, como homem, e até como eu mesma.
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Uma pessoa querida me perguntou certa vez: você só sabe falar de amor? Sempre que visito teu canto, leio tuas linhas, me deparo com o tal do amor perdido por entre elas, pincelando vermelho no teu tom lilás, nas tuas letras cinzas, nas tuas linhas e entrelinhas... Confesso que admiro essa tua facilidade de transcrever sentimentos, escreve como se fosse mesmo a coisa mais fácil do mundo, essa de amar. Mas você só sabe falar de amor?
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Aqui eu falo das coisas que gosto, pessoa querida, das ilusões que me consomem e dos desejos que tenho. Descobri o amor e ficou fácil falar dele. Há quem escreve só sobre tecnologia, só sobre moda, só sobre dicas de viagens, só sobre artesanatos, só sobre política. E há aqueles, como eu, que gostam de escrever sobre o amor pra adoçar a vida. Confesso que às vezes me acho um pouco chata por falar melosamente em quase todo texto. Aí tento variar um pouco e escrever sobre outras coisas além disso. Mas, afinal, é ruim falar de amor?
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"Não estou fazendo nada errado, só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas..."
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(Caio F. Abreu)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Bem-me-quer.


- Meu carro quebrou outra vez.
- Está sem sorte com os carros...
- Azar no carro, sorte no amor. rs
- Tens sorte no amor, seu moço?
- Tenho você, não é? :)
- Sempre tem!

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

- Que quer dizer "cativar"?

É uma coisa esquecida - disse a raposa. Significa "criar laços". Tu és para mim apenas um garoto igual a cem mil outros garotos, e eu não tenho necessidade de ti, e tu também não tens necessidade de mim. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim único no mundo, e eu serei pra ti única no mundo. Vês, la longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa algum. Mas tu tens cabelos dourados, então, será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti, e eu amarei o barulho do vento no trigo. A gente só conhece bem as coisas que cativou. Mas tu não deves esquecer de uma verdade: te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
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A maior lição da minha vida foi tirada desse trecho, de um livro aparentemente infantil mas que traz tantas lições sábias. E desde que comecei a viajar pelo mundo do pequeno príncipe (há muitos e muitos anos) essa tornou-se minha grande preocupação: ser responsável para com aqueles que cativei, cuidar das delicadezas alheias e reconhecer a importância das pessoas que se deixaram cativar por mim. Pra mim essa foi a grande lição do livro - és responsável por aquilo que cativas. Se as pessoas ao menos conhecessem esse trecho e entendessem seu real significado, muita coisa seria diferente (pra melhor).
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* "O pequeno príncipe" do Antonie de Saint Exupéry
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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Do pedido!

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Que seja doce, independente do que aconteça daqui pra frente, que seja sempre doce. Que deixe material para o baú da memória. Que deixe marcas boas ou más, lembranças tristes ou alegres, não importa. Mas que seja sempre bom o que vier.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Saudades de quando eu funcionava a 220W.

Dias desses, fuçando o orkut dos meus antigos calouros de jornalismo, encontrei algumas fotos da galera no laboratório de informática no prédio antigo da UFRB. Engraçado lembrar que há um tempo atrás era eu quem estava ali, fazendo matéria, entrevistando, tirando fotos, ficando nervosa, e fazendo amigos. Sim, o laboratório de informática era o lugar perfeito pra fazer amigos. Quando a mente se distraia de seja lá qual fosse o trabalho que tínhamos pra entregar na próxima terça, ficávamos livres pra viajar por todos os lugares possíveis do laboratório, e pra conversar com quem estava na mesa ao lado, um pouquinho mais ou um pouquinho menos cheio das mesmas coisas pra fazer que a gente. E era assim, contando o número de noites sem dormir, falando sobre o tamanho do cansaço, rindo da desgraça própria e da alheia que a gente ia se conhecendo.
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Nem preciso dizer que morro de saudades dos finais de semestres que passei naquela bagunça de jornais por todos os lados, artigos para escrever, projetos de pesquisa pra concluir, eventos para organizar, carros de som na rua, ar-condicionado quebrado, e muito calor na sala de aula. Sim, minhas costas doíam, meus dedos perdiam as impressões digitais de tanto que precisava escrever e digitar, eu não sabia mais o que era ter uma noite de sono razoável, nem o que era um almoço decente, simplesmente por que não dava pra largar as coisas urgentes de fim de semestre e sentar numa mesa pra almoçar bonitinho, e tinha dias que eu não conseguia sequer organizar uma frase completa, de tão esgotado que meu cérebro ficava. Agora, um ano e meio depois, eu olho pra trás e, sinceramente, não sei como eu conseguia. E hoje, a maioria das conversas de corredor que ainda dá pra ter com os amigos quando apareço por lá para visitar é lembrando das loucuras que a gente fazia no laboratório (principalmente nas aulas práticas de oficina de textos II) e na praça 25, e de como fomos, aos pouquinhos, no meio de tanta bagunça, virando amigos. Morro de saudade, meus aspirantes a jornalistas! :)


Saudades de quando eu funcionava a 220W. :)
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sábado, 24 de julho de 2010

Isso também vai passar! (Chico Xavier)

Chico Xavier costumava ter em cima da sua cama um placa com os dizeres "Isso também vai passar!". Certo dia perguntaram para ele o porquê dessa mensagem, e ele disse que era para se lembrar, quando estivesse passando por momentos ruins, que mais cedo ou mais tarde eles iriam embora, que iriam passar, e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz não devia se deixar levar, nem abrir mão da humildade, porque esses momentos também iriam passar, e momentos difíceis viriam de novo. E é exatamente disso que a vida é feita: de momentos. Momentos pelos quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. E não devemos nunca esquecer do mais importante: nada na vida é por acaso, e tudo, absolutamente TUDO passa!
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"somente aquilo que é realmente nosso, nunca se vai pra sempre..."
 Bob Marley.
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terça-feira, 20 de julho de 2010

PS: Eu Te Amo!

Para a minha garota...
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Está sentada no meu forte, onde tive meus grandes pensamentos. Foi ai que fiquei pensando em você logo que nos conhecemos. No início você não parecia real, eu nunca tinha visto tantas cores numa garota, mas como você combinava com aquele lugar, você e todas as suas cores. Lembra-se da primeira coisa que você me disse? "Estou perdida". Ah, você não parecia perdida. A mim não parecia. E você estava uma graça tentando me impressionar com William Blake e seus grandes planos. Eu não fazia idéia do que você estava falando, mas estava adorando seu jeito de falar. E eu me apaixonei por você naquele instante. A vida havia mudado. E agora mudou de novo, amor.
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Saiba que, onde quer que eu esteja, estou com saudades.
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PS: Eu te amo!
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Querida Holly,
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tenho a impressão de que esta é a minha última carta, porque só resta uma coisa a lhe dizer. Não é para se lembrar sempre de mim ou comprar um abajur, você pode se cuidar sem a minha ajuda. É para lhe dizer como você mexeu comigo, como você me mudou. Amando-me você fez de mim um homem, Holly, e por isso eu sou eternamente grato. Literalmente. Obrigado pela honra de tê-la como esposa. Não tenho do que lamentar, tive muita sorte. Você foi a minha vida, Holly, mas eu sou apenas um capítulo da sua. Haverá mais. Eu prometo. Portanto, aqui vai meu grande conselho:
não tenha medo de se apaixonar de novo. Fique atenta àquele sinal de que não haverá mais nada igual na vida... .
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PS: Eu sempre te amarei.
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De todos os filmes que já assisti esse foi, sem dúvida nenhuma, o mais doce e o que mais me envolveu. É incrível a forma como os sentimentos são alternandos no decorrer do filme, consegue te fazer rir e chorar ao mesmo tempo. Já assisti umas 20 vezes, posso assistir mais 20 e vou continuar chorando! :)
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Ps: quero um Gerry pra mim! :)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O que eu faria se me restasse um único dia?

ps: esse post deve ser lido ao som de "Último dia - Paulinho Moska".
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Já falei aqui sobre as coisas que pretendo fazer antes de morrer: aprender francês, conhecer as ilhas maldivas, fazer um mochilão pela Europa e outro por Machu Picchu, acampar, pular de pára-quedas, voar de asa-delta, me jogar de bungee-jump de alguma ponte num lugar bonito, passar num concurso público, casar, ter um casal de filhos e, se possível, conhecer todos os lugares do mundo. Mas não, nada disso interessaria se só me restasse um único dia.
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Acho que reuniria todas as pessoas que amo, mas não contaria a ninguém o motivo da reunião, e faria uma festa com muita música. E aproveitaria o momento para agradecer a minha avó por tudo que ela sempre fez por mim, pra dizer ao meu pai o quanto a sua presença fez falta ao longo desses anos, pra agradecer ao meu tio por ter sido o pai que eu sempre tive por perto, a minha tia por todo o amor que me dedicou e a minha mãe por ter me dado à luz. E faria questão ainda de dizer a todas as pessoas que foram especiais de alguma forma em minha vida o quanto elas são especiais, e como eu fui mais feliz por causa delas. Por que no final, não importa o que você fez na vida, mas QUEM você TEM na vida, e quem caminha ao seu lado, te ajudando a enfrentar os momentos difíceis e te fazendo sorrir. E eu sempre serei muito agradecida a todos que me fizeram sorrir.
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.E você, o que faria se só te restasse um dia?.
Meu amor, o que você faria se só te restasse um dia?

Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria?
Ia manter sua agenda de almoço - hora - apatia
ou esperar os seus amigos na sua sala vazia?
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Andava pelado na chuva?
Corria no meio da rua?
Entrava de roupa no mar?
Trepava sem camisinha?
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Abria a porta do hospício?
Trancava a da delegacia?
Dinamitava o meu carro?
Parava o tráfego e ria?
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Meu amor, se o mundo fosse acabar
me diz o que você faria...
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(Último dia - Paulinho Moska)
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sábado, 10 de julho de 2010

Meu amigo imaginário.

Eu não lembro direito quando ele apareceu em minha vida. Lembro apenas que quando eu era criança, esse menino ficava me olhando brincar de longe, era bem mais tímido do que eu e sempre sorria com as bobagens que eu dizia. Quando eu levava bronca ele corria para se esconder embaixo da cama ou - inexplicavelmente - atrás da geladeira (nunca me contou como fazia isso). Ele fugia das broncas maternas por que: primeiro, não tinha nada com isso, e depois, se assustava fácil com o mundo que para ele ainda era muito confuso. E eu me metia a dizer como eram as coisas por aqui, achando que sabia alguma coisa sobre as coisas que aconteciam. Ráh.
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Na minha época de transição, auge da adolescência, ele se encheu um pouco de mim e sumiu por uns tempos. Voltava para dar sua opinião só quando dava na telha. Parecia acompanhar minha vida de algum telão de última geração, por que se metia até com meu olhar perdido que poucos notavam. Quando vivi minhas primeiras decepções, ou fui pisada sem motivo, ou odiada sem razão, ele avisou que seria assim pra sempre. "Todo mundo tem amigos, inimigos, vazios, encontros, dias, noites, lua e sol... algumas coisas são comuns aos seres humanos. Acostume-se com a vida mesmo quando ela não for só sorrisos. Ou você acha que quem não gosta de você é adorado por todos?". Ele me disse isso certa noite, encostado na varanda do meu quarto enquanto eu chorava, e me fez engolir as lágrimas inteiras sem mastigar.
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Naquele dia reparei como ele havia crescido. Não era mais um amigo imaginário criança, era um amigo imaginário rapaz. Bonito, diga-se de passagem. Mas sempre prometi a mim mesma que não me apaixonaria por ele. E isso nunca aconteceu mesmo. Depois daquele dia nossa conexão passou a ser mais rápida, bastava eu pensar em alguma coisa e meu amigo aparecia. Muitos momentos de solidão foram amenizados com sua presença silenciosa ao meu lado.
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Hoje me pergunto quem é na verdade esse homem. Sim, porque quando me tornei mulher, ele envelheceu comigo. Hoje meus pensamentos - ditos 'adultos' - recebem sempre um comentário de alguém ainda mais maduro - ele. Meu amigo imaginário é muito mais esperto e sereno do que eu, compreende o mundo, entende as regras que eu ainda questiono e responde as questões que eu ainda pergunto.
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Pois ontem, alta madrugada, depois de tanto tempo perdido, ele apareceu. Eu estava escrevendo um pouco, pensamento ao longe, tentando entender palavras que foram ditas por uma pessoa que pensa saber dos meus pensamentos. Ele sorriu pra mim. Disse gostar de me ver escrever. Ficou me olhando por alguns minutos. E de repente me bateu uma tristeza, um sentimento de despedida, como se aquele encontro fosse nosso último. Perguntei se ele estava indo embora de mim. Com aquele jeito doce, humano, sábio, me encarou, e me fez ver dentro dele uma moça correndo por um gramado verde, numa casa enorme, com uma varanda linda, cheia de livros e com um cheiro bom no ar. Ele disse que aquela moça era eu e aque aquela casa seria minha. Ele continuou sentado, falou coisas que não entendi e disse que jamais iria embora de mim, apenas estava voltando a si e me deixando só, porque eu não precisaria mais dele... Disse ele que eu estaria forte e feliz o suficiente para não precisar de ajuda nenhuma. Ele me deu um beijo no rosto, sorriu e disse: por enquanto ainda estou aqui, depois vou ficar de longe, assistindo você.
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Acordei uma hora depois, na minha cama, com um diário antigo nas mãos... Algumas coisas na vida a gente não entende, não questiona, vive e pronto.
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"Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento..."
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(Clarice Lispector)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

1, 2, 3 e já. :)

1. Passei as duas útimas semanas estressada com o mundo por conta do final do semestre. Coitada da família, que teve que aguentar diariamente meus surtos de "eu vou enlouquecer". Pra ser sincera, apesar de já ter me acostumado com essa correria de fim de semestre, e do meu organismo já ter se adaptado a noites sem dormir e dias comendo o tempo inteiro, dessa vez eu realmente quase enlouqueci, me estressei, tive crise de choro, e quase acreditei que não ia dar conta, mas no fim - como sempre deve acontecer - deu tudo certo (ainda bem!).
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2. Depois de quase duas semanas sem dormir direito, finalmente vou ter uma noite de sono decente, com banho tomado, sem nenhum livro jogado por cima de mim, sem despertador pra me acordar às 5 e meia da manha e sem nenhuma preocupação pra me tirar o sono... ahhh, como é bom estar de férias! =)
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3. Tô iniciando hoje a contagem regressiva para o são joão! A verdade é que eu nunca fui muito de festa, em época nenhuma da vida, mas são joão sempre foi diferente. Eu sempre gostei de me deixar contagiar pelo clima junino, sempre fiz questão de participar das quadrilhas no colégio e de arriscar uma dança. Além disso, essa época junina me traz ótimas recordações... das copas do mundo assistidas com os primos em Canavieiras, de cara pintada, segurando a bandeira do Brasil e vibrando a cada gol. Do são joão em Cachoeira e em Cruz das Almas com minha prima, com muito licor de menta, forró, banhos de chuva durante a madrugada, tentativas frustradas de fazer uma tatuagem de henna e aquela energia contagiante da galera da UFRB. E do são joão em Conquista, com muuuita comida típica, fogueira, mosquitos, amigos queridos e aquele friozinho gostoso. Seja como for, o são joão sempre me faz feliz. =)
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e já... estou feliz, tenho rido um bocado ultimamente, e as coisas estão caminhando direitinho, exatamente como deve ser! :)
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" o céu estava assim, em festa, porque era noite de são joão..."

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Do que agora eu entendo...

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É tão bom ter alguém pra quem você pode dizer "desculpa ter vindo sem avisar, é que tava precisando de colo", e escutar de volta "tô tão feliz que esteja aqui. Venha quando quiser, sabe que não precisa de convite nem de aviso prévio". E depois disso, o dia ficou bom! :)
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" Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são sinônimos de felicidade. "
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(Caio F. )

segunda-feira, 31 de maio de 2010

" Eu, tão singular, me vi plural! "

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Eu antes queria muito ficar sozinha, mas essa vontade foi substituída por uma vontade maior de ficar junto. Acho que cansei de ser só um. Às vezes, no finais de noite principalmente, fico pensando como deve ser bom ter alguém pra ligar e dizer "aconteceu algo horrível, sinto que não vou suportar" e ouvir do outro lado da linha algo como "senta e me espera, tô indo agora ao teu encontro".
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"Eu quero mesmo é alguém que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra, tanto faz. E sem dizer nada, me diga o tempo inteiro: quero adoçar tuda vida! "
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[ Caio F. Abreu ]
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fala por mim, Rita Apoena...


- E você, por que desvia o olhar?
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(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
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— Ah. Porque eu sou tímida.
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(Rita Apoena)
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quarta-feira, 12 de maio de 2010

para Elisabeth.

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12 de Maio de 2018
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Minha amada Elisabeth,

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faz tempo que não te escrevo, e só o faço agora porque acordei pensando em ti. Lembrei das inúmeras vezes em que acordavas antes de mim, ia ao banheiro, tomava café, voltava pra cama, e com um sorriso dançando nos lábios me dizia às 6 da manhã "acorda que o sol já está brilhando, meu amor". A verdade, Lis, é que quando você dormia em minha casa o mundo acordava cantando. E eu sempre ganhava o meu dia ao ver o teu sorriso.
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Mas depois desse pensamento bonito, me ocorreu um desses pensamentos não tão doces de serem tidos... As pessoas tem esquecido umas das outras com tanta facilidade, não é mesmo? Tenho medo de que se afaste para sempre, Lis, medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê, nas suas lembranças, nos seus sonhos. Medo de não te reconhecer quando finalmente te reencontrar.
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Não sei se ainda compartilha da mesma impressão, mas acho que a gente teve uma hora que parecia mesmo que ia dar certo. Espero que um dia a gente se encontre de novo, sem pretender, e espero também que nesse dia não haja mais tanta coisa entre nós, tantas dúvidas, tantos medos bobos, tantas outras pessoas... pode ser que nesse dia dê certo, Lis. Eu acredito nisso, e fico pensando se dizendo assim, com tanta doçura e certeza, quem sabe até você acaba acreditando.
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Fique com os meus melhores pensamentos e com toda a minha saudade,
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Darcy.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Leve com você só o que foi bom! :)

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Adoro gente leve. Sinto-me atraída por pessoas que fazem de um limão uma limonada em tarde quente de verão. Gente que a gente olha nos olhos e entende. Gente fácil de conversar, fácil de sentir, fácil de gostar. E combino comigo que quero ser alguém mais fácil, mais simples, com um manual de instruções que facilite contatos e encontros.
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Eu comecei minha faxina. Tudo que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa e joguei fora (sem apego, sem melancolia, sem saudade). A ordem do dia é desocupar lugares. O que eu quero? Talvez apenas respirar fundo e dar o próximo passo, e o próximo, e o próximo, sem me preocupar muito. Preciso ser uma nova pessoa, com um novo conceito, um novo pensamento. Preciso organizar meu dia, organizar meu coração. Preciso jogar fora o que é lixo, "cartas e fotografias, gente que foi embora". Talvez assim eu me torne alguém mais leve.
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" Eu hoje joguei tanta coisa fora,
vi o meu passado passar por mim,

cartas e fotografias, gente que foi embora,
a casa fica bem melhor assim... "
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segunda-feira, 29 de março de 2010

C'est la vie...

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Não preciso de muito pra ser feliz. Basta um fim de semana atípico, bem humorado, com boas companhias, e muitos sorrisos bobos durante a madrugada para que as borboletas voltem a passear pelo meu estômago. :)
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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Caio F. me entenderia...


.- E aí, como é que tá?
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- Bem, tô bem, um pouco de gripe, umas provas pra estudar, uns trabalhos pra fazer, acho que vou começar a procurar um emprego.
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- Não, perguntei como é que você tá.
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- Indo. Indo mesmo.
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- Sem amor?
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- Nem desamando.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ah, o verão!

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De fato, eu precisava de uns dias pra ficar assim, sem fazer nada. Tendo toda a tarde, toda a noite, toda a madrugada ( que a manhã não conta) para fazer o que eu quiser, ou não fazer nada, ou só fazer coisas gostosas, como ir a praia, jogar buraco até às três da manhã, participar de um luau, tomar sol, aprender a música da “patinha”, e rir compulsivamente. Sim, eu definitivamente estava precisando que os sorrisos aparecessem com mais frequência. :)
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" É verão, sei lá... tempo bom de ser feliz! " :)
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Arrivederci, 2009! :)


O meu 2009 foi um ano de muitas mudanças, tanto profissional quanto pessoalmente. Larguei a faculdade de jornalismo e comecei a fazer direito. Voltei a morar com minha vó depois de um ano morando sozinha fora de Itabuna. Pensei que tinha encontrado, enfim, aquele que ia ser pra sempre, mas me enganei. E no meio dessas mudanças todas, aprendi bastante sobre mim. Percebi que crescer dói, abstrair dói, esquecer dói, se despedir dói e que amar sempre doerá, de uma forma 'boa', mas doerá.
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...e 2009 acaba, ao som de "entra na minha casa, entra na minha vida, mexe com minhas estruturas, sara todas as feridas...", e repleto de fogos de artifícios ao longe. Meu primeiro reveillon sem a família. E a noite passou num piscar de olhos, trazendo o primeiro amanhecer do ano. Lindo, de muitas cores e poucas nuvens. O resto do dia teve cara exatamente de primeiro dia. Enquanto todos dormiam, fui caminhar na praia, fazer minha retrospectiva 2009 mentalmente, que esse ano não teve listinha, rs. Nada de "devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer..." Eu vi, tá? Agora só quero, pra mim e pra todo mundo, que aproveitem o dia. Os dias, aliás... todos eles.
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Enfim, o saldo final foi positivo. E terminei o dia com uma sensação perigosamente otimista de que 2010 vai ser bom, tranquilo e feliz, diferente do turbilhão que foi o ano que passou. Afinal, meu coração merece um refresco, né? :)
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" estamos, meu bem, por um triz pro dia nascer feliz... "
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